Aos 21 anos, Luan Santana já começa a diminuir o ritmo de shows. E isso não significa fim dos 15 minutos de fama. O cantor estourou em 2009, com o hit Meteoro, mas continua colhendo os louros do sucesso - que, diga-se de passagem, já fizeram dele um milionário. Este ano, ele deu início à carreira internacional, com show para mais de 60 mil pessoas em Angola no mês passado e turnê por Estados Unidos e Portugal, onde recebeu CD e DVD de ouro pelas 50 mil unidades vendidas de Ao vivo no Rio. Caseiro, o jovem do Mato Grosso do Sul reduziu a agenda de shows, de quinta-feira a domingo. Cativo do público recifense, é uma das atrações deste sábado no Chevrolet Hall, a partir das 19h. Nos outros dias, refugia-se na chácara adquirida pós-fama, em Londrina, onde mora com a família. Ao Diario, Luan falou sobre a carreira e o dia a dia, entre shows, churrascos e viagens.
ENTREVISTA // LUAN SANTANA
Como tem sido a turnê internacional? Qual o melhor país até agora?
Cada lugar tem sua característica. Foi uma experiência diferente, eu não imaginava que o público iria me conhecer nas ruas. Nos Estados Unidos, os brasileiros sentem muitas saudades daqui do Brasil, e levar o nosso show para eles é como se tivessem muito próximo de casa. Em Portugal, são muito parecidos com a gente. Tenho muitos fãs-clubes em Portugal e eu nem imaginava o quanto minha música é conhecida lá fora.
Como está a preparação para o terceiro DVD?
Estamos definindo em qual cidade gravaremos o terceiro DVD, mas já estou na fase de escolha de repertório. Em poucos dias a galera já vai conhecer a nova música que fará parte do novo trabalho. Aguardem.
Este ano, sua música ganhou uma pegada mais pop. Por quê?
No CD Quando chega a noite, eu tive uma participação maior do que nos outros trabalhos, fiz questão de estar ao lado do Fernandinho (produtor) o tempo todo. Achamos que algumas músicas mereciam um arranjo diferente, acho que a galera curtiu.
O que você conhece/gosta no Recife?
Pouco, só conheci quando vim fazer show, tudo muito corrido, mas já deu para perceber que é uma cidade linda. Aliás, o Nordeste do Brasil é muito bonito.
Desde quando você ficou famoso, nota-se que seu corpo mudou com a malhação. Você malha todos os dias?
Tenho um personal trainer que me acompanha todos os dias, inclusive nas viagens, e o horário para gente malhar é marcado depois da agenda de compromisso. Quando tenho um tempo livre, marco e vamos pra academia. Na verdade, malhar faz bem para o corpo e com a rotina de shows sempre é bom você ter um preparo físico e alguém que te ajude com isso, inclusive com a alimentação. O personal também faz o meu cardápio, que hoje em dia está bem mais saudável.
Você é vaidoso?
Não acho, mas toda pessoa pública acaba se cuidando mais por conta de estar sempre aparecendo em fotos, dando entrevistas pra TV. Enfim, só me arrumo quando estou trabalhando. Em casa, fico de bermuda, chinelo e boné.
Quando você dorme fora de casa, quais as exigências que faz com relação a acomodações?
Exigências??? Esta é uma palavra que não faz parte do meu vocabulário, sou muito tranquilo, quero apenas um lugar calmo pra eu dormir.
E quais as exigências para os camarins?
Nenhuma, o mais normal possível. Apenas frango assado para eu jantar antes do show.
Qual o seu ritual antes dos shows? O que você gosta de comer antes de subir ao palco?
Meu ritual é rezar com toda a banda no camarim antes de subir no palco, e geralmente janto alguma coisa leve.
Você se considera um bom cantor?
Isso você deve perguntar para os meus fãs (risos). Eu é que te pergunto (risos).
Você frequenta restaurantes? E shows?
Claro, sempre. Quinta-feira, estive no show do Zezé Di Camargo e Luciano e, no mês passado, no Linkin Park no Anhembi em São Paulo.
Você tem muitos amigos? É fácil fazer novas amizades quando se é famoso?
Os amigos (poucos) que tenho são desde a época que eu ainda não cantava. São meus grandes parceiros.
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