Zeca Camargo publicou em sua página do G1 um texto fazendo comentário sobre as músicas atuais e os cantores que estão em primeiro em todas as paradas, dizendo o seguinte:
Ouvi “Parapapá” algumas vezes – e fã que sou de “Papai” e “Te pego”, não consegui ver nada de diferente nela. Parece apenas uma variação da onda de músicas com eufemismos para sexo – “Tchun tcha”, “Lê lê lê”, e quejandos – sem o brilho e o entusiasmo dos sucessos anteriores. Uma solução fácil para uma carreira nada simples: a de astro pop. Será que vale a “lei” dos dois garotos que vi conversando no avião, “gravou, tá bom”? O ciclo de vida de um artista hoje é tão curto, que eu até consigo entender essa vontade de não sumir de cena – para não ser esquecido. Mas é bom lembrar que tudo tem um preço – e até mesmo as grande “boy bands” um dia desapareceram (longa vida ao One Direction!). E que se alguém não tomar cuidado, suas músicas logo vão deixar de ser grandes refrões que fazem a gente se apaixonar para se transformarem apenas num amontoado de sílabas que, hum, não fazem sentido.Nesse cenário preguiçoso, Luan Santana me parece uma exceção. Outro dia ouvi seu novo trabalho, “Quando chega a noite”, inteirinho – e fiquei realmente surpreso com a preocupação do cantor em “acertar” cada uma de suas faixas, como se fosse uma lição de casa. Tudo, claro, sem perder a espontaneidade e o carisma que ele tem como artista. Mas me aprofundar nesse álbum significaria agora estender um pouco mais esse texto de hoje, que já está deveras longo. Aqui lanço então essas questões e encerro o post – esperando, quem sabe, que você contribua para o debate.E enquanto você pensa o que responder, cante comigo: “Duas irmãs e um irmãozinho…”.
Como o Luan mesmo já tinha comentado, ele não gosta de fazer músicas estilo “ai se eu te pego” e a fins, que denigram a imagem da mulher… ele prefere seu bom e velho sertanejo romântico. O texto de Zeca pode ser lido completo nesse link.
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