Público não lotou o Chevrolet Hall no sábado, mas recebeu emocionado o ídolo Luan Santana, novo fenômeno sertanejo
Crianças e adolescentes eufóricos (a maioria acompanhada dos pais) formaram a grande massa do público de Luan Santana, que se apresentou sábado, no Chevrolet Hall, em Olinda. Mesmo sendo apontado como o artista mais caro e badalado da atualidade, o garoto de 19 anos, nascido no Mato Grosso do Sul, não conseguiu lotar a casa de shows. Em uma apresentação de pouco mais de uma hora, Luan conversou pouco com os fãs, ganhou um sem número de presentes e se disse muito feliz por estar fazendo shows no Nordeste (sexta esteve em João Pessoa e ontem em Caruaru).Bastou o cantor surgir ao palco, em meio aos efeitos especiais, que os gritos não paravam. Nem mesmo algumas falhas no sistema de som no início da apresentação diminuíram a animação do público. Com apenas dez anos e um brilho irradiante no olhar, Emilly Moura chegou cedo e não conseguia esconder a emoção ao falar do ídolo teen. ´Quando ele apareceu no palco, fiquei muito nervosa. Tenho várias fotos dele e adoro as músicas que ele canta`, confessou a garota, que puxou o tio Silvio Moura pelo braço para chegar mais perto do artista.
Como não poderia ser diferente, a primeira música do show foi aquela que projetou o artista no Brasil inteiro. A letra de Meteoro parecia ter sido engolida por todos que estavam no Chevrolet Hall. Dos pequenos aos adultos, todos sabiam cantar. Outros destaques foram Sinais, Adrenalina e Tô de cara. Depois de brincar com dois casais no palco, ao pedir que os rapazes fizessem uma declaração de amor para as namoradas de joelhos, e de jogar chocolates aos fãs, Luan fez uma homenagem ao Recife e cantou Meteoro em ritmo de frevo. Homenagens também não faltaram do lado dos fãs.
Era grande a quantidade de cartazes com frases de carinho para o artista, inclusive nos camarotes. O nome de Luan Santana também aparecia em faixas na cabeça dos fãs, nas camisas e até em gravatas coloridas. Antes de Luan Santana, o grupo recifense Amigos Sertanejos fez a festa esquentar. (Wagner Oliveira)
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